Periodo helenístico
Jorgina Ferreira Ribas
Prof. Renato Oliveira de Paula
Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil – FACETEN
Integralização em Teologia – História da Filosofia Antiga
14/04/11
RESUMO
Com a morte de Filipe o seu filho Alexandre sobe ao trono e começa o Período Helenístico caracterizado por uma espécie de globalização em que a cultura helênica é espalhada um pouco por todo o mundo graças às conquistas de Alexandre. Este período atinge um apogeu permanente, durando até a conquista da Grécia por Roma, mas na verdade os fundamentos do período - a cultura e religião helênica - prosseguem por muitos mais anos, refletindo ainda nos dias de hoje.
Palavras-chave: Alma; Verdade; Prazer; Lógica.
1 INTRODUÇÃO
A morte de Alexandre III em – 323 assinala tradicionalmente o fim da polis como modelo de unidade política e o começo da difusão da cultura grega no Oriente. Nem mesmo a meteórica expansão de Roma e a conquista das monarquias helenísticas foram capazes de afetar posteriormente a predominância cultural do helenismo em todo o Mediterrâneo Oriental. Durante o conturbado Período Helenístico, o homem deixou de ser o componente mais importante de uma comunidade restrita para se tornar um simples cidadão de vastos impérios. A perda da importância política individual fez muitos se dedicarem cada vez mais a busca da felicidade pessoal através da religião, da magia, ou da Filosofia. As principais escolas filosóficas do Período Helenístico foram o cinismo, o ceticismo, o epicurismo e o estoicismo. Todas procuravam, basicamente, estabelecer um conjunto de preceitos racionais para dirigir a vida de cada um e, através da ausência do sofrimento, chegar à felicidade e ao bem-estar.
2 ESTOICISMO
A escola estóica floresceu durante muitos séculos, tanto na Grécia como em Roma. A palavra estoicismo vem de stoá, da expressão grega, o “pórtico pintado” de Atenas onde o fundador da escola, Zênon de Cítion,