Periodo helenistico
O apogeu grego foi o império de Alexandre Magno, discípulo de Aristóteles. A extensão política e a influência cultural da Grécia se entenderam até a Índia. Porém, a unidade do império alexandrino não sobreviveria à morte precoce de seu fundador. Uma série de guerras entre os generais remanescentes de Alexandre e uma onda de invasões de povos bárbaros desestabiliza a civilização grega que em breve seria conquistada pelos romanos, povo “conquistado” culturamente pelos gregos.
O período que vai da morte de Alexandre à conquista da Grécia por Roma, é conhecido por Helenístico ou Helenismo, que significa falar grego, viver como os gregos. Nesta época, houve vários avanços científicos e uma série de filosofias surgiu. Elas procuraram orientar o homem grego diante da decadência da pólis e, assim, fazê-lo alcançar a ataraxia, a tranquilidade de qualquer perturbação ou inquietação da mente. Os pensadores gregos se voltam para a sua interioridade na tentativa de encontrar a paz que não havia mais fora deles.
A ataraxia foi a grande questão do momento. A busca pelo fim das preocupações mentais tomou diferentes rumos: o ceticismo, o cinismo, o epicurismo e o estoicismo.
Ceticismo é a incerteza de se poder atingir qualquer verdade. O cético é aquele que não confia em mais nenhum argumento ou evidência, acredita tão somente na falibilidade da razão e da percepção sensorial humana. A inércia dos céticos em responder quaisquer questões propostas resultara neles uma posição de vegetal. O precursor foi Pirro de Élis.
Cinismo é a irreverência para com os hábitos, costumes, pudores, crenças e instituições da sociedade. O cínico apregoa o desapego a todo tipo de bens ou acumulação destes. Os cínicos tinha a vida similar à dos cães, os animais. O precursor foi Antístenes e o mais famoso adepto era Diógenes de Sínope.
Epicurismo é a busca pelo prazer como forma de extirpar a dor. O epicurista procura superar suas angústias e temores por meio dos prazeres