O período Helenístico
Designa-se por período helenístico o período da história da Grécia de parte do Oriente Médio compreendido entre a morte de Alexandre o Grande em 323 a.C. e a anexação da península grega e ilhas por Roma em 146 a.C.. Caracterizou-se pela difusão da civilização grega numa vasta área que se estendia do mar Mediterrâneo oriental à Ásia Central. De modo geral, o helenismo foi a concretização de um ideal de Alexandre: o de levar e difundir a cultura grega aos territórios que conquistava. Foi naquele período que as ciências particulares tiveram seu primeiro e grande desenvolvimento. Foi o tempo de Euclides e Arquimedes. O helenismo marcou um período de transição para o domínio e apogeu de Roma.
Em 336 a.C., Alexandre o Grande, filho de Filipe II tornou-se rei da Macedônia e dois anos depois senhor de toda a Grécia. Durante o seu curto reinado de treze anos (de 336 até 323 a.C.) Alexandre realizou a conquista de territórios mais rápida e espetacular da Antiguidade.
Procurando realizar o sonho do seu pai, Alexandre lançou à conquista do Império Persa de Dario III, que na época governava praticamente todo o Médio Oriente. Bastariam quatro anos e três batalhas (Granico) para derrotar o soberano e destruir o Estado Aquemênida. Os três anos que se seguiram, até 327 a.C., foram dedicados à conquista das províncias da Ásia Central denominadas satrapias. Por volta de 325 a.C., Alexandre já se achava no Vale do Indo. Segundo o que se pensa, o macedônio pretendia ir até o Ganges, mas seus soldados recusaram-se a avançar mais, sendo Alexandre forçado a ordenar o regresso.
As guerras Médicas e do Peloponeso enfraqueceram as cidades estado porque sua pequena população foi em grande parte morta durante a guerra; as cidades sofreram destruições e as atividades agrícolas e comerciais foram prejudicadas.
Filipe II, da Macedônia, aproveitou-se do declínio das cidades gregas para conquistá-las. A Macedônia, pequena faixa de terra, situava-se no Norte da