Período helenístico:
A Hélade conquista o mundo com a sua cultura. É o fenômeno do helenismo, isto é, da universalização da língua e da cultura gregas, de sua expansão pelos países orientais, que os exércitos de Alexandre tinham aberto à influência espiritual da Grécia.
Formaram-se além de Atenas agora outros centros de cultura intelectual, como Pérgamo, Antioquia e principalmente, Alexandria, no Egito. Acontece, porém que o se ganha em expansão se perde em profundidade.
O período Helenístico caracteriza-se como um período de erudição, de crítica penetrante e de sábia reelaboração das conquistas do passado. Desenvolve-se vigorosamente as ciências particulares, da matemática, geometria,etc, separadas do troco da filosofia.
À filosofia helenista se pedem sobretudo uma norma de vida, o segredo da felicidade, um princípio de conduta que assegure a paz da alma. Refugia-se o homem a si mesmo, em sua solidão interior.
Este período é profundamente marcado pela ética, mas também pelos problemas teoréticos e da constituição dos problemas físicos, e lógico.
Do modo diferente de resolver os problemas relativos ao sumo Bem e á verdade nasceram os quatro grandes movimentos filosóficos do período helenístico: estóico, epicurista, cético e eclético.
O homem, como todos os seres, é constituído de um fragmento de Logos (alma) e de uma parte de matéria (corpo)
Quando o fragmento do logos se separa do corpo, o homem morre. O individuo fruto da união é mortal, mas o fragmento do logos não será jamais destruído.
O homem pode ser imortal somente se procura identificar-se com o logos, isto é, se procurar superar a sua individualidade, separando-se da matéria.
Tudo o que acontece ao homem, acontece pela vontade do logos, que age sempre segundo a razão e nunca arbitrariamente. O homem é livre a medida que se conforma às leis do Logos.
A liberdade consiste em viver segundo a razão, que para os estóicos era o mesmo que ser virtuoso.
A prática da virtude consiste na apatia