Resumo do Maquiavel o Príncipe
Maquiavel é diferente dos filósofos medievais, não tentou trazer Deus para o seu pensamento, a não ser para salientar que fingir-se de piedoso era bom para manter o povo feliz. Acho que ele realmente tinha interesse era no poder da política e em como obtê-lo, mantê-lo e usá-lo. Ele estava cercado de exemplos na Itália do século XV onde os principados mudavam de mãos com freqüência e com muitas traições. A maioria das pessoas fingiam que reinava por direito divino, necessidade hereditária ou bênção da Igreja. O autor só estava preocupado em analisar como alguém podia tomar o poder, justificar esse ato e conservar o poder. Muitos achavam que isso mostra o quanto ele era cínico e perspicaz, mas provavelmente essa atitude era mais realista do que se quer admitir.
Em o Príncipe, sustenta que um mundo corrupto precisa de um governo forte ou, em outras palavras, uma ditadura. Isso provavelmente visava a impressionar os Médicis que governaram, de modo que ele teve de continuar escrevendo. Vendo a corrupção à sua volta, chegando e checando a conclusão de que, em política, os meios para se conseguirem as coisas também tinham de ser corruptos. "Os fins justificam os meios." A frase mencionada exemplifica muito bem que qualquer meio é aceitável desde que eficaz e quem quiser ser um governante eficiente pode e deve usar de dois meios - um deles para a população e outro para si. É preciso também ser esperto, fingidor, realizar grandes empreendimentos e dar de si raros exemplos. Tudo isso parece negativo,