Resumo do livro O que é arte? Jorge Coli
O autor do livro começa levantando a questão sobre o que é de fato arte, de forma que isso se torna um “quebra-cabeça’’ difícil de resolver e definir. Segundo ele, a busca pela resposta certa e objetiva é algo decepcionante, pois elas são a todo o momento contraditórias.
Durante a leitura, o autor nos faz pensar sobre outra questão importante, ao afirmar que mesmo havendo a falta da definição do conceito arte, todas as pessoas que possuem contato com a cultura podem dizer (ou pelo menos tentar) o que é arte e o que não é. A razão desse fato está ligada a forma como nossa sociedade denomina e privilegia algumas de suas atividades, colaborando com a identificação e ao comportamento diante da obra exposta. A atitude do homem perante a arte é de admiração. “Arte são certas manifestações da atividade humana diante das quais nosso sentimento é admirativo (...) Se não conseguimos saber o que a arte é, pelo menos sabemos quais coisas correspondem a essa ideia e como devemos nos comportar diante delas” (pág. 08).
Jorge Coli diz que mesmo sem termos a definição precisa sobre arte, não devemos nos preocupar, pois se não sabemos o que arte significa, pelo menos, sabemos quais coisas podem corresponder a essa ideia e como devemos nos comportar diante delas. Porém, segundo ele se quisermos sair do superficial e nos aprofundarmos mais na problemática, a aparente tranquilidade dará lugar aos sentimentos de dúvida e inquietação, buscando um meio de tentar desvendar esse problema.
Obras como as de Marcel Duchamp, feitas com objetos do nosso cotidiano e expostas em museus, criam contradição entre as ideias concebidas que temos sobre arte, mostrando assim seus limites indeterminados. Em nossa cultura, existem instrumentos que dão o reconhecimento e autoridade ao objeto artístico. Fazem parte disso o crítico, historiador de arte, perito e o conservador do museu. Há também os locais onde a arte se manifesta, museus, cinemas, galerias, sala de