História da Arte
A problemática de “O que é arte” é apresentada como algo difícil de se definir. Muitos procuram responder, posicionar ou definir o conceito, muitas vezes divergentes e contraditórios.
Segundo Coli, qualquer pessoa que tenha algum contato com a cultura, consegue ter uma noção sobre alguma arte. Nossa atitude é de admiração, nos dando uma definição pouco profunda de arte.
Mas o autor também expõe que mesmo sem temos essa definição clara do conceito arte, ao menos sabemos quais coisas correspondem a ele e como nos comportamos diante dele.
Embora nossa sensibilidade tenha evoluído em comparação com o passado.
Em nossa cultura existe forças que determinam a “arte” de um objeto, que possuem instrumentos específicos, competências e a autoridade para darem o estatuto de arte do objeto.
Nessa tentativa de classificar o objeto artístico do não artístico, Coli nos afirma que os instrumentos usados não se limitam a traçar uma linha divisória que separam os objetos, não tendo um contentamento em fazer uma reserva artística. Assim criando uma hierarquia, que com base na classificação feita pela crítica, a posição máxima de uma obra de arte pertence a uma categoria que nossa cultura classifica como obra prima. A crítica tem o poder não só der atribuir o estatuto de arte de um objeto, mas também de classifica-lo com critérios próprios. Esse conceito de obra prima são antigos e não possuem o sentido que assumiu hoje.
O discurso que determina o estatuto e o e o objeto das artes pode ser questionado, por serem contraditórios. Embora certas artes possuem atemporalidade, não tira o caráter institucional da autoridade do discurso, segundo Coli. Para ele esse esquema acaba meio que atrapalhando a nossa aproximação com a arte.
Diversas épocas constituem de certa forma com estilos em comuns em obras de atores diferentes, mas com estilos diferentes que eram produzidos pela própria da época.
A classificação estilística nos dar a facilidade