Resumo do livro "Utopia"
Filho de John Morus, um dos juízes do rei, desde cedo foi encaminhado para os estudos, foi amigo de Erasmo de Rotterdam a quem lhe dedicou o livro Elogia da Loucura, teve uma vida política bastante ativa e chegou a ser chanceler da Inglaterra.
Foi um católico que tangenciava o fanatismo e acabou sendo decapitado por não reconhecer Henrique VIII como o chefe supremo da igreja.
Escreveu o livro A Utopia, palavra criada por Thomas que significa o não-lugar de nenhum lugar. E foi o primeiro livro deste gênero literário que tem como exemplos posteriores A nova Atlândida de Francis Bacon e A cidade do sol de Tommasio Companella.
O livro A Utopia foi também muito cultuado na Revolução Russa devido a sua idéias socialistas.
A Utopia é o relato de Rafael Hitlodeu sobre sua experiência e convivência na ilha de Utopia, onde lá vive uma sociedade extremamente avançada.
O livro é dividido em duas partes, sendo a primeira uma crítica a sociedade de sua época e na segunda parte do livro trata do relato de Rafael Hitlodeu sobre a ilha de Utopia, onde descorre sobre as características desta sociedade "perfeita".
O livro começa com Thomas Morus sendo enviado a Flandres para resolver uma desavença entre a Inglaterra e a França.
Lá encontra Pierre Guilles e este lhe apresenta Rafael Hitlodeu, um aventureiro viajante, que viajou com Américo Vespúcio, e em uma dessas viajens conheceu a ilha de Utopia, uma sociedade extremamente evoluída.
Sob esta conversa entre Thomas, Pierre e Rafael, encontra-se uma crítica a sociedade e a forma de governo atual da Inglaterra, demonstrada, por exemplo, nas palavras de Rafael o desânimo e descrença de poder influir nos assuntos do rei.
Dos egos dos conselheiros do rei que refutam conselhos vindo de outros e se escondem na tradição contra a evolução, da preferência para a arte da guerra à um bom governo.
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