Resumo do livro nos confins do direito

O direito tem historias (31 – 42)
A maior parte da humanidade não segue o direito ocidental e suas sanções. Os muçulmanos por exemplo junta o direito à religião, enquanto os ocidentais tentam separa-los.
O muro da escrita
O direito já existia antes da invenção da escrita, assim, conclui-se que a escrita modifica o direito, mas não necessariamente o cria. A escrita é uma forma de difusão do direito. Através da escrita foi possível criar mais normas já que ela não precisariam mais ser lembradas e passadas oralmente. O outro lado da escrita é que na verdade exclui as pessoas já que são poucos os que conseguem interpretar as normas escritas.
O direito escrito indica que a sociedade está mais complexa. As sociedades que ignoraram a escrita duraram menos que as que a utilizavam. As sociedades que utilizavam a escrita tinham uma maior hierarquização social.
Apesar disso a antropologia jurídica aceita que as sociedades primitivas eram perfeitamente capazes de criar estruturas jurídicas orais tão perfeitas quanto as escritas.
Considerando essa visão, o direito surgiu junto com as sociedades humanas.
A aurora do direito
Os juristas não chegaram a um consenso sobre a definição do direito. Só sabem que o direito compõe a cultura, sendo construído de acordo com um dado natural que lhe é imposto. A elaboração e o aperfeiçoamento do direito são ligados ao aparecimento e aumento da complexibilidade da linguagem.
Até o surgimento do Homo sapiens os outros exemplos de hominídeos foram extintos devido a falta de adaptação às mudanças climáticas e o que determinou essa falta de adaptação foi a linguagem rudimentar que tinham. O Homo sapiens tinha a fala bem desenvolvida e isso possibilitou a rápidas adaptações às mudanças climáticas.
Não se sabe exatamente em que momento surgiu o direito e ou a religião nas sociedades. Sabemos que o berço do direito foi a muito lenta e muito precoce organização da família que começou a acontecer no período paleolítico.
Outros fatores