Resumo do JOrnalismo
Posted on 23/01/2010
A curiosidade do público sempre suscitou a vocação dos contadores de histórias, desde os “aedos” gregos, passando pelos trovadores da Idade Média, até aos jornalistas de hoje. O ser humano vem utilizando escritos para divulgar notícias desde antes de Cristo. O mais antigo jornal conhecido é o Acta Diurna, de 59 AC. O imperador romano Júlio César ordenou que os eventos principais da corte romana fossem divulgados através de escritos em grandes placas e expostas nos locais públicos, como as Termas ( sala de banhos ). Nelas, os romanos eram informados das principais notícias como campanhas militares, julgamentos, execuções e fofocas da corte.
Em 1447, na Alemanha, Gutenberg aperfeiçoou uma prensa gráfica inspirado nas prensas utilizadas para espremer uvas na fabricação do vinho e deu início à era do jornal. Nesta época começaram as informações sobre o mercado e as notícias gerais. Um destes panfletos mostrou os abusos sofridos por alemães na Transilvânia, nas mãos do conde Vlad Drakul, que foi mais adiante imortalizado como o conde Drácula, o pai dos vampiros. Em 1501 o papa Alexandre VI decretou que todos os jornais tinham que passar pela autoridade da Igreja antes de sua publicação. O descumprimento deste decreto custaria desde uma excomunhão até a vida. Em 1556, em Veneza, na Itália, os leitores pagavam os jornais com uma pequena moeda chamada de “gazetta”. Daí veio o nome de Gazeta para centenas de jornais. Em 1690, é publicado em Boston o primeiro jornal das Américas, chamado de “Publick Occurrences”, com a proposta de circular uma vez por mês. As autoridades reais, receosas de publicações sem sua autorização, proíbem o jornal após o primeiro número. No início do século XVII na Europa, os jornais surgiram como publicações periódicas, como o jornal Gazette na França em 1631 e outros. A censura era normal na época e os jornais nunca podiam publicar alguma notícia que pudesse colocar o povo contra o