resumo do filme o nome da rosa
Do ponto de vista do filme que hoje está sendo abordado, notamos que a história passa em um mosteiro na Itália Medieval. A idade média assistiu em sua agonia um grande debate Filosófico Religioso. Perdido o equilíbrio do tomismo, o homem medieval caiu em dois extremos opostos. De um lado os humanistas racionalistas ao Frei Guilherme de Ockham, um édito moderno. Tais humanistas cultivaram o antropocentrismo julgaram que graças às ciências e a técnica, o homem seria capaz de vencer todas as misérias do mundo, até criar uma era de grande prosperidade material e de completa felicidade natural.
De outro lado místicos com visão extremamente pessimista da realidade. Para eles o mundo era intrinsecamente mau e irredimível por ser obra de um DEUS perverso, distinto da divindade. Acreditavam que a razão humana era má e só seria desejável perder-se no nada divino. No mosteiro, sete monges morrem estranhamente, isto aborda muito a violência. Há também uma violência sexual, no qual mulheres se vendem aos monges em troca de comida e muitas vezes depois são mortas. Movimentos ecléticos do século XIV, a luta contra a mistificação, o poder, o esvaziamento de valores pela demagogia, são mostrados em um cenário sangrento sobre a política da historia da humanidade.
Comentário crítico O filme O Nome da Rosa tem como centro da história uma biblioteca, caracterizada como reservatório do saber e como pano de fundo um mosteiro, onde se passa a trama, no ano de 1327, época conhecida como Alta Idade Média, uma época de obscuridade, atraso econômico e político, que vai desde 476, com a queda do Império Romano até a tomada de Constantinopla pelos Turcos Otomanos, em 1453. A trama se desenvolve no interior de um mosteiro (Abadia) “no obscuro norte da Itália”. O mosteiro representa a forma tradicional que a igreja se estabeleceu no ocidente cristão, fazendo parte de um mundo fechado.
A Igreja Católica adentrou a Idade Média com uma fortuna