Resumo do capítulo: nosso mundo adulto e suas raízes na infância
ALUNA:
DISCIPLINA: Desdobramentos da Teoria Psicanalítica
Melaine Klein inicia o capítulo discorrendo sobre as tendências fundamentais da criança pequena. Relata que anteriormente à sua teoria, as crianças pequenas eram vistas como seres sem conflitos, o que ela contradiz, afirmando que a angústia existe até mesmo no bebê. Dá ênfase na sua descoberta da técnica do uso do brincar como modo de análise destas crianças pequenas e destaca a existência dos processos transferenciais, o que contradiz a crença da época que afirmava que não poderia existir transferência em crianças nestas fases.
Afirma que a vida mental da criança, e posteriormente do adulto, é influenciada pelas mais arcaicas emoções e fantasias inconscientes.
Como nos primeiros meses de vida a mãe representa para o bebê todo o mundo externo, ele apresenta neste período uma ansiedade de natureza persecutória, que nada mais é do que o sentir inconsciente do bebê todo o desconforto, como se tivesse sido infligido a ele por forças hostis, ou seja, a mesma mãe que traz o conforto e prazer também traz o desconforto e a frustração. Esta luta de amor e ódio percebida no bebê acompanha o indivíduo por toda a vida, e é observável nos modos de cada um lidar com as experiências, ora voltando-se contra o mundo agressivamente, ressentido, ora de outro modo, sendo grato e aceitando os conflitos de maneira mais amadurecida.
Melaine Klein afirma que, o ego opera desde o nascimento da criança, e ele inicia uma série de processos dentre os quais a projeção e a introjeção.
A introjeção significa que o mundo externo, seu impacto, as situações que o bebê atravessa e os objetos que ele encontra não são vivenciados apenas como externos, mas são levados para dentro do self, vindo a fazer parte da sua vida interior.
A projeção, que ocorre simultaneamente, implica que há