DESAPARECIMENTO DA INFÂNCIA
CAPITULO I – A INVENÇÃO DA INFÂNCIA
No inicio do capitulo o autor aborda a questão das crianças em anúncios de propagandas que são apresentadas como mulheres adultas e sexualmente atraentes. As diferenças dos crimes de adultos e crianças foram reduzidas, os índices de crimes cometidos por menores de 15 anos ampliaram, isso nos faz refletir a respeito de como tudo era antes. Havia diferença nas roupas de adultos e crianças, vale ressaltar que a infância está desaparecendo a cada dia, a história da infância tornou-se uma indústria significativa. É possível citar os gregos, os quais não davam muita atenção para a infância, as palavras usadas por eles para definir crianças desapareceram. Essa escassez tomou conta também nas diferentes formas de vestir, as brincadeiras de criança, antes tão visíveis nas ruas das cidades. A infância está em coação.
Percebemos que entre os gregos, na época de Aristóteles, não havia restrições morais ou legais à prática do infanticídio, a visão grega do significado da vida de uma criança era completamente diferente da nossa. Embora possam ter sido contraditórios, e até confusos acerca da natureza da infância, os gregos eram absolutamente apaixonados por educação. Não pode ser contestado que os gregos inventaram a escola. Os espartanos matriculavam os meninos de sete anos em escolas onde faziam exercícios e brincavam juntos, aprendiam também a ler e a escrever, mas só o suficiente.
Os gregos certamente não inventaram a infância, mas aproximaram-se para que dois mil anos depois, quando ela foi inventada pudéssemos reconhecer-lhe as raízes.
A infância precisa ser protegida dos segredos adultos, especialmente os segredos sexuais, a primeira lei conhecida impedindo o infanticídio é uma amplificação da ideia de que as crianças necessitam de proteção e cuidado, de escolarização e de estar a salvo dos segredos adultos.
Com as invasões dos bárbaros do Norte e o sepultamento da cultura clássica capacidade de