O desaparecimento da infancia

Capítulo 1 - Quando não havia crianças

O autor inicia o texto fazendo uma explanação geral de como que na atualidade aparecem crianças cometendo as mesmas atitudes nocivas de adultos, seja no âmbito da conduta sexual, vestimenta, brincadeiras, assim vão sendo criados órgãos com a finalidade de reformular os direitos legais da criança para que sejam mais ou menos como adultos, por exemplo temos no Brasil o ECA – estatuto da criança e adolescente que faz o cuidado legal de crianças de 0 a 12 anos. Assim com esse desaparecimento progressivo da infância, ela se torna alvo de uma importante industria, vários sociólogos vem estudando esse processo, entre eles podemos destacar Felipe Arien que na década de 60 cria um campo de pesquisa da Infância historia nova, ou seja ele faz uma desconstrução do positivismo criando uma historia de mentalidades, isto é passa a envolver aspectos do cotidiano. Fazendo uma leitura histórica vemos que os gregos pouco davam atenção a infância como categoria etária especial, mas a grande herança é o pensamento sobre educação, mesmo Platão escreveu sobre como promover a educação dos jovens, possibilidade de ensinar virtude e coragem, assim se deve aos gregos à noção de escola, entretanto se dever ter claro que a preocupação com a escola não se equivale a preocupação com a infância, as crianças ram vistas como desobedientes, dentro dessa concepção que se enquadra a ideologia de que “se poupar a vara se estraga a criança. Com os romanos, eles se apropriaram da educação dos gregos e desenvolveram uma concepção de infância, começaram a estabelecer uma analogia entre crescimento da criança e noção de vergonha, assim “sem uma noção bem desenvolvida de vergonha a infância não pode existir” assim começa a se proteger as crianças dos segredos adultos, principalmente os sexuais. Com a invasão dos bárbaros no Império Romano e a imersão da Europa na chamada Idade Média acontece um processo de: 1- Desaparece a capacidade de ler e