Terceirização do trabalho
DESEMPREGO, INFORMALIDADE E PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: ENSAIO SOBRE UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA
Texto de autoria de David Moreno Montenegro
A flexibilidade da produção, não se detém somente na diversificação de produtos, mas na de tarefas numa rede mais frouxa de obrigações e compromissos e de decisões mais rápidas. Interferindo diretamente na questão do tempo são todas tarefas em curto prazo que corroem a fidelidade, a confiança e o compromisso dos colaboradores na empresa, família e comunidade.
Tarefas realizadas em pequenos grupos, e que supostamente levariam a uma maior distribuição do poder de decisão, não estariam de maneira alguma alterando o centro das decisões, mas, das responsabilidades e das cobranças de trabalho.
O fracasso, na forma de perda de emprego, passa a ser a tragédia súbita que desorganiza a vida das famílias de classe média e a auto-estima do trabalhador, mudando a relação na família e perspectivas de vida.
A acumulação capitalista e o excedente estrutural de mão-de-obra o trabalho supérfluo e seus sujeitos na sociedade capitalista.
Composição orgânica do capital, que é representada pelas “pessoas” a composição valor do capital e reflete suas modificações. Mão-de-obra demandado no capitalismo é determinado pela parcela variável isto é, colaboradores que compõe o capital global.
Um aspecto específico da produção capitalista é que a força de trabalho é comprada não como outra mercadoria qualquer, para satisfazer as necessidades pessoais do comprador, mas sim, para valorizar o seu capital, através da produção de mercadorias que consubstanciem mais trabalho do que ele paga.
Com o crescimento da composição orgânica do capital, junto à acumulação ao longo do tempo, uma alteração nas técnicas de produção, onde a força de trabalho é crescentemente substituída por máquinas, sendo associado ao processo de concorrência entre os capitalistas ocorrendo principalmente devido à competição existente entre o