Resumo do capítulo 3, Peter Hunt
No capítulo em questão, o autor se preocupa em nos apresentar uma definição do que é literatura infantil, citando vários críticos e suas opiniões sobre o assunto. É impossível limitar a literatura infantil como um elemento só, uma coisa única. Há várias maneiras e caminhos a seguir para estipular o que é esse tipo de literatura. Peter Hunt ressalta que é difícil delimitar a literatura infantil, pois é complexo definir a noção de infância, que é um conceito estável e muda conforme o passar do tempo.
Peter afirma que ocorrem muitas divergências em relação ao modo como a literatura infantil deve ser tratada. É comum subestimar as crianças, e por isso acaba acontecendo o mesmo com a literatura destinada a elas. Se supõe que a linguagem nessas obras devem ser simplificadas e fáceis para o melhor entendimento das crianças, mas isso faz com que os livros percam a riqueza literária que possuem. As crianças têm a mente mais aberta, são menos limitadas que os adultos, então elas “aceitam” o mundo que os escritores de literatura infantil têm a oferecer, sendo com algum tema polêmico ou de linguagem mais sofisticada.
Hunt tenta explicar o motivo da literatura infantil não ser tão valorizada quanto às outras, dizendo que isso vem da maneira que a sociedade vê as crianças e a infância.
Uma das definições que se pode encontrar ao longo do capitulo é a de que somos nós mesmos, as nossas necessidades que fazem um determinado livro ter valor ou não.
É de suma importância também saber para quem o livro se destina: “quer o livro esteja totalmente do lado da criança, quer favoreça o desenvolvimento dela ou a tenha como alvo direto”. Só assim é possível dar um sentido a literatura infantil.
Por fim, Peter Hunt sugere que temos que ver as crianças como “leitores em desenvolvimento”, e o que pode definir o significado de literatura infantil é a maneira como vai ser utilizada, só então é possível observar seus valores.