resumo do capitulo direito, estado e justiça na teoria pura do direito
Acadêmica: Juliana da silva cimadon
Disciplina: filosofia geral e jurídica
RESUMO
Direito, Estado e justiça na teoria pura do direito
È um elemento característico da interpretação primitiva da natureza que chamamos animismo imaginar uma alma, um espírito ou uma divindade dentro ou por trás dos fenômenos para explicar sua existência ou função e assim, substituir uma explicação real por uma duplicação ou função e, assim, substituir uma explicação real por uma duplicação do mundo.
O processo da ciência natural consiste, em alto grau, na sua emancipação do animismo; e se o desenvolvimento das ciências natural isso se deve, entre outras coisas, ao fato de que, nesse campo, o pensamento animista e, portanto, personificado não foi completamente exterminado.
A teoria pura do direito considera uma de suas principais tarefas libertar a ciência do direito das relíquias do animismo, que desempenham um papel especialmente perigoso sempre que os juristas operam com o conceito de pessoa jurídica. Um exemplo típico de duplicação animista do objeto do conhecimento é o dualismo direito e Estado, ainda sustentado pela jurisprudência tradicional e pela teoria política.não se pode negar que o direito é uma ordem social, isto é, uma ordem que regulamenta a conduta recíproca de seres humanos. Uma ordem é um conjunto de regras que prescreve certa conduta humana, isto é, um sistema de normas.
Como qualquer ciência, a ciência do direito deve, antes de mais nada, definir seu objeto, diferenciando-o de outros objetos similares. Deve ao definir seu objeto, partir de certo uso da língua, do significado usual da palavra pela qual é designados como ‘’direito’’ apresentam uma característica comum que os distinga de outros fenômenos sociais.
Ao definir o conceito de direito como ordem coerciva, isto é, como uma ordem que prescreve atos coercivos como sanções, a teoria pura do direito simplesmente aceita o significado do termo ‘’direito’’