Resumo de pediatria - dor abdominal recorrente
EM RELAÇÃO AO TEMPO DA DOR, ELA PODE SER: 1. Aguda
a. b. c. d. Duração inferior a 24 horas. Necessidade de Cirurgia = 1%. Normalmente acompanhada de outros sintomas como febre. Necessita de exames complementares, como os de imagem.
2. Recorrente (DAR) ou Crônica a. Pelo menos, 3 episódios de dor fortes (que interfiram nas atividades habituais) por um período mínimo de 3 meses. b. De um modo geral, as doenças orgânicas são identificadas em 10% das crianças com DAR. Nota do autor: Professor não disse, mas nos materiais aparece como o conteúdo sendo referente principalmente a dores abdominais recorrentes, explorando em sua maioria as dores funcionais, já que são a maior parte dos casos (por isso a importância dos critérios de Roma). O ponto chave é saber fazer o diagnóstico do caso, saber se a criança tem ou não um substrato orgânico para o que está sentindo.
OU SEJA, EM OUTRA CLASSIFICAÇÃO, EM RELAÇÃO À ORIGEM DA DOR, ELA PODE SER: 1. Orgânica
a. “Aquele que se pode ver e medir, anatomopatológico, histológico, bioquímico, a dor abdominal”. b. Geralmente é autolimitado, porém há casos cirúrgicos que devem ser diferenciados de doença intra-abdominal clínica e desordens sistêmicas. c. Em muitos casos, a fisiopatologia é relacionada a processos infecciosos (infecção urinária), inflamatórios (Crohn) ou distensão/obstrução de vísceras ocas. Doenças parasitárias e constipação também devem ser consideradas. d. No Consenso de DAR da SBP, lista-se as principais causas orgânicas, a saber: Gastrointestinais: Constipação Crônica, Doença Inflamatória Intestinal, Infecção