Resumo adam smith riqueza das nações
A Riqueza das Nações, Adam Smith
Introdução. Todos os bens necessários à vida e ao conforto consumidos anualmente por uma nação são fornecidos pelo seu trabalho anual e consistem na produção imediata desse trabalho ou em bens que essa produção permite comprar de outras nações. A produção é semelhante àquilo que ela permite comprar. A proporção entre a produção e o número de pessoas que devem consumi-la é determinada por dois fatores: primeiro, a habilidade, a destreza e o critério com os quais em geral se executa o trabalho da nação (forças produtivas do trabalho); em segundo, a proporção entre o número dos empregados em trabalho útil e o número dos desempregados. O primeiro fator é mais importante que o segundo. Nas nações civilizadas e prósperas, mesmo que grande parte pessoas não trabalhem, a produção do trabalho total da sociedade permite que todos se encontrem largamente providos e que mesmo o trabalhador da categoria mais pobre possa desfrutar de uma parcela maior de bens do que qualquer habitante de uma nação selvagem, em que todo indivíduo capaz de trabalhar está empregado em trabalho útil.
Livro I, Capítulo 1. A divisão do trabalho se caracteriza pela distinção entre diversas atividades e empregos de uma única atividade ou emprego. Nela, o conjunto do trabalho constitui uma atividade específica, e a maior parte das tarefas em que o trabalho está subdividido também consistem em ocupações especializadas. Seu grande efeito é o aperfeiçoamento e o aumento proporcional das forças produtivas do trabalho. A divisão pode ser mais facilmente notada nas manufaturas pequenas e triviais do que nas grandes manufaturas, que não comportam numa mesma oficina todos os diferentes ramos do trabalho. A divisão do trabalho é uma características das sociedades desenvolvidas e não está presente em estágios primitivos de sociedade. A agricultura não se encontra sujeita à mesma facilidade com que a divisão do trabalho é realizada na manufatura e, por isso, o