Resumo dos capítulos 1, 2, 3 e 4 de "a riqueza das nações", adam smith
O maior aprimoramento das forças produtivas do trabalho é resultado da divisão do trabalho. É comum supor que a divisão do trabalho atinge o grau máximo em algumas manufaturas muito pequenas, uma vez que seu número total de funcionários é necessariamente menor e os trabalhadores empregados em cada setor de trabalho muitas vezes podem ser reunidos no mesmo local de trabalho imediatamente sob a perspectiva do espectador. A presença dos trabalhadores no mesmo local traz benefícios para as etapas de produção como a redução dos custos da mesma e o aumento do foco do trabalhador na sua função, por exemplo. Em contrapartida, nas manufaturas maiores, o trabalho pode ser dividido em um número de partes muito maior do que nas manufaturas menores, e por isso a divisão do trabalho não é tão óbvia. A divisão do trabalho aumenta a capacidade produtiva do trabalhador, devido ao aumento da destreza média do trabalhador e a redução do tempo de não-trabalho, proporcionada pela redução do tempo para troca de ferramentas, por exemplo. A natureza da agricultura não comporta tantas subdivisões, nem uma diferenciação tão grande de uma atividade para outra, quanto ocorre nas manufaturas, pelo fato da agricultura ser um lugar menos propício à divisão do trabalho. Isso acontece devido a fatores como a imprevisibilidade quanto à previsão do tempo, dependendo das estações do ano, assim como a impossibilidade de fazer uma diferenciação tão completa e plena de todos os empregados na agricultura. Por esse motivo, na agricultura, o trabalho agrícola do país rico nem sempre é muito mais produtivo do que nos países pobres, ou, pelo menos, nunca é mais produtivo na mesma proporção em que é nas manufaturas. Assim, os países pobres podem até competir com relação aos produtos agrícolas com os países ricos, mas nunca serão capazes de enfrentar a competição com os produtos manufaturados dos países ricos. O aumento da produtividade