Resumo de ludwig wittgenstein
O SILÊNCIO, A ÉTICA E A RELIGIÃO.
Massimo Baldini
Wittgenstein nasceu em 26 de abril de 1889 em Viena, ele cresceu em um ambiente rico e culto, seus pais tinham duas formações religiosas, seu pai protestante e sua mãe católica e pelo costume católico foi batizado quando criança. Dedicado aos estudos ingressou na Faculdade de Engenharia da Universidade de Manchester, em 1911, interrompeu esses estudos e foi para Cambridge, onde foi aluno de Russel e logo depois se tornou amigo íntimo dele. Quando eclodiu a Primeira Guerra Mundial, Wittgenstein alistou-se e em 1918 foi feito prisioneiro perto de Trento pelos italianos levando com sigo o Tractatus logico-philosophicus. A publicação só aconteceu em 1921 e influenciou poderosamente uma geração de filósofos. Pouco tempo depois o Tractatus foi lido pelos membros do circulo de Viena que não entenderam o verdadeiro sentido do Tractatus, tanto que rejeitaram a sua parte mística. Para Wittgenstein do Tractatus, toda a filosofia era um “mau entendimento” da lógica, pois para ele o que se pode em geral dizer pode-se dizer claramente. A concepção que Wittgenstein tinha da ética era que a ética é uma verdade que se testemunha e não uma verdade possível de demonstração ou de argumentação, a ética é transcendental. Outro trabalho de Wittgenstein foi feito na década de 40 que foi a Investigações filosóficas, mas essa obra só foi publicada em 1953, dois anos depois da morte do autor. Nesta obra Wittgenstein concebe a linguagem como um conjunto de inúmeros jogos linguísticos e, além disso, o “segundo” Wittgenstein vê a filosofia como uma atividade essencialmente terapêutica. Enquanto o primeiro Wittgenstein vê no silencio a única salvação para a palavra-tagarelice, o segundo Wittgenstein considera que a linguagem possa ser salva das muitas doenças de que sofre graças a terapias adequadas.
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