Resumo De Kabengele MUNANGA
DIVERSIDADE, IDENTIDADE, ETNICIDADE E CIDADANIA
Mariana Berlink Santos Martinez
A identidade negra não surgiu da tomada de consciência de uma diferença de pigmentação, ela tem um longo processo histórico que começa com o descobrimento do continente africano e seus habitantes pelos portugueses e foi assim que abriu portas para o tráfico negreiro, á escravidão. E é a partir dai que vamos entender a chamada identidade negra no Brasil, onde não se tem um discurso ideológico sobre “brancos” ou “amarelos”, pois nenhum deles possui uma história semelhante á dos brasileiros que tem pele escura. Antigamente os negros foram sequestrados, capturados e forçados a deixar suas raízes sem ao menos saber a razão do porque estavam sendo levados. São vistos como representações negativas e isso acabou sendo um dos motivos para a rejeição da sociedade. A identidade negra foi perdida e só agora podemos notar que tal está sendo construída de novo. A questão da identidade apresenta uma dinâmica inesgotável no tempo e no espaço e que algumas explicações e conclusões que podemos tirar sobre seu estudo serão sempre provisórias. Apesar das diferenças dos contextos históricos e geográficos, tanto a negritude no contexto africano como o ideal do branqueamento no contexto brasileiro, tinham um denominador comum: eram ambos os resultados de um racismo universalista, que quis assimilar os africanos e seus descendentes brasileiros numa cultura considerada como superior. Assimilação essa que se faria através da falsa mestiçagem cultural e da miscigenação. A elaboração de uma identidade empresta diversos materiais e valores. Mas os indivíduos, os grupos sociais, as sociedades transformam todos esses materiais e redefinem seu sentido em função de determinações sociais e de projetos culturais que se enraízam na sua estrutura social e no seu quadro do espaço-tempo. Se tem 3 formas de identidades de origens diferentes, são elas: Identidade legitimador, identidade de