Resumo de capitulo
A teoria malthusiana foi elaborada por Thomas Robert Malthus, pastor protestante, por volta de 1798. Ele acreditava que a população tinha potencial de crescimento ilimitado, enquanto a natureza, inversamente, recursos limitados para alimentá-la. Enquanto as populações crescem, segundo ele, em PG (Progressão Geométrica), a produção de alimentos cresce em PA (Progressão Aritmética). Para evitar as tragédias da subnutrição, fome, doenças, etc. Malthus pregava a sujeição moral como forma de controle, que previa a abstinência sexual e o adiantamento de casamentos, e era estritamente contra o uso de contraceptivos.
A Teoria Neomalthusiana ou Neomalthusianismo
Uma teoria demográfica desenvolvida a partir da reelaboração das ideias do pensador inglês Thomas Malthus (1736-1834). Essa perspectiva, em linhas gerais, preconiza a difusão de medidas governamentais para intensificar o controle do crescimento da população, principalmente em países considerados subdesenvolvidos ou periféricos.
Thomas Malthus, em sua obra Ensaio Geral sobre a População, argumentava que a relação entre a quantidade de habitantes no mundo era desproporcional à quantidade de alimentos e recursos naturais disponíveis, de modo que o crescimento populacional seria muito mais intenso que o crescimento produtivo. No entanto, Malthus não defendia o controle populacional comandado pelo Estado e, muito menos, por meio da adoção de métodos contraceptivos, em uma perspectiva conhecida como malthusianismo.
Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo passou por aquilo que se concebeu por explosão demográfica, quando a população mundial começou a aumentar de maneira vertiginosa. Essa taxa de crescimento manteve-se ativa principalmente nos países subdesenvolvidos, em que a população passou a contar, gradativamente, com melhorias sanitárias que possibilitaram a elevação da expectativa de vida.
Por esse motivo, muitos passaram a temer que as previsões de Malthus pudessem, de certo modo,