resumo capitulo
O ambiente construído não passava de uma modificação superficial do ambiente natural, imenso e hostil, no qual o homem começou a mover-se, o abrigo era uma cavidade natural ou um refúgio de peles sobre uma estrutura simples de madeira. O abrigo das sociedades neolíticas não é apenas um abrigo na natureza, mas um fragmento de natureza transformado segundo um projeto humano, compreende os terrenos cultivados para produzir, e não apenas para apropriar do alimento, os abrigos dos homens e dos animais domésticos, os depósitos de alimento produzido para uma estação inteira ou para um período mais longo, os utensílios para o cultivo, a criação, a defesa, a ornamentação e o culto.
Cap2
A aldeia passa a ser cidade no momento que as indústrias e os serviços não são mais executados pelas pessoas que cultivam a terra, mas por outras que já não tem essa obrigação.
Assim nasce o contraste entre dois grupos dominantes. Enquanto as indústrias e os serviços se desenvolvem através da especialização a produção agrícola cresce utilizando estes serviços e instrumentos. A sociedade se torna capaz de evoluir e planejar a sua evolução. A cidade, centro motor da evolução, se transforma numa velocidade muito maior do que a aldeia e mostra mudanças muito profundas da composição e das atividades da classe dominante, que influi sobre toda a sociedade.
A revolução urbana começa no crescente e fértil onde é coberto com uma vegetação rala e desigual. A planície é fértil, mas só consegue ser cultivada por onde passa ou pode ser conduzida a água. Os rios, os mares e o terreno aberto às comunicações favorecem as trocas de mercadorias e notícias; os céus, quase sempre serenos, permitem ver, à noite, os movimentos regulares dos astros e facilitam a medição do tempo. Foi neste local que algumas sociedades neolíticas encontraram um ambiente capaz que produzir recursos muito mais abundantes. Com o cultivo de cereais e árvores frutíferas, e parte dos viveres sendo