Resumo de aula
- Segundo Aristóteles, a propriedade faz parte da arte aquisitiva assim como a necessidade de ferramentas se é desejado levar a cabo uma obra.
Existe uma variedade de instrumentos e, assim como existem os instrumentos inanimados como o arado e a corda, existem os instrumentos animados, como o vigia ou o escravo.
Aristóteles explica a diferença entre oque habitualmente é chamado de instrumento cujo qual sua função é a produção, e os bens, que são instrumentos de ação, como a lançadeira que produz algo a partir de seu funcionamento diferente mente da roupa ou o leito que apenas produzem o seu uso.
Independendo das diferenças entre ação e produção, ambas tem a necessidade de instrumentos. “A vida é ação, não produção, e por isso o escravo é um subordinado para a ação” (Aristóteles, Política, Livro I, 4, 1253b 25 ss.)
Sendo assim, chegamos a conclusão de que a natureza e as funções do escravo são definidas por: Aquele que por natureza não pertence a si mesmo, senão a um amo, sendo coisa de outro, ou seja, uma propriedade e ferramenta, apenas um instrumento de ação bem distinto de seu proprietário.
ESPÁRTACO E A REVOLTA DOS ESCRAVOS.
- Ao fugir de Cápua, Espártaco destruiu as portas da escola de gladiadores de Lêntulo com a ajuda de Crixo, Enomau e mais trinta escravos. Com a liberdade concebida, Espártaco conseguiu imediatamente mais dez mil homens, e não bastando a liberdade, o ideal de vingança prevaleceu entre os escravos. Ao decorrer dos anos, tomaram as regiões do Vesúvio, surpreenderam e dominaram acampamentos romanos em Cora, atingiram toda a Campanha e assim aconteceu também com as regiões de Nola e Licéria, Túrios e Metaponto. O grande número de homens que foram acumulados ao longo dos anos fez com que virassem um verdadeiro exército, com escudos confeccionados em vime e couro e espadas de fabricação própria, além dos bandos dominados que os fizeram formarem grandes cavalarias. Com a organização militar