Resumo das iniciativas públicas
A política nacional de Turismo só assumiu maior visibilidade a partir dos anos 1990, com a transformação da Embratur em Instituto Brasileiro de Turismo, ao que se segue o lançamento do Plantur, em 1992, no governo Fernando Collor de Melo, marcado pelo neoliberalismo que se fundamentava na doutrina do Estado mínimo, em oposição às tendências keynesianas dos estados centralizadores, como acentua Taschner.
No governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), seguindo a mesma tendência, pautou-se por descentralizar as estratégias e ações relacionadas ao Turismo, até então concentradas nas regiões Sul e Sudeste do país. Em que pesem as críticas dos autores, dois macro programas de grande envergadura mudaram a fisionomia do Turismo no Brasil: o PRODETUR-NE e o PROECOTUR-Amazônia Legal, lançados no início da década de 1990, financiados pelo BID em contrapartida com bancos nacionais. A intervenção do Estado na montagem da infraestrutura básica para preparar o terreno para os investimentos privados, que viriam se concretizar com oPRODETUR NE II, foi de uma eficácia assombrosa. O Programa Nacional de Municipalizaçãodo Turismo (PNMT), do mesmo período, também teve expressão, porém, seus resultados foram muito pontuais.
Na gestão de Luís Inácio Lula da Silva (2002-10), o Turismo ganhou um Ministério,