Resumo da terceira, quarta e quinta conferência
A terceira conferência se junta de certa forma com a segunda conferência através de uma retomada de relações entre a finalidade de formação para a cultura clássica e o ensino alemão. Uma das causas da decadência de ensino decorria das condições de produção da massa de professores triviais.
A tendência da extensão da cultura mostrar um número muito grande de universidades. O sistema produtor ultrapassava os limites dos mestres, que crescia continuamente. Nietzsche constatava que o número excessivo de estabelecimentos, de alunos mal formados e de mestres, passava a ser visto como uma riqueza. A verdadeira cultura exige poucas universidades. O alargamento das instituições universitárias provocava também uma situação miserável da condição econômica dos professores. A massa de alunos era muito grande, o que dificultava o trabalho pedagógico aceitável.
Nietzsche coloca em outros termos a definição da cultura popular. Tem-se uma relação entre massas e a cultura. Cada região tem uma cultura própria, religiosa ou não, de costumes direitos e línguas.
O filósofo desconfia das intenções culturais do estado militarista.
Quarta conferência – Duvidosos fins da educação e da cultura, sob o Estado cultural e o jornalismo.
Nietzsche fala dos duvidosos fins da educação e da cultura, sob o estado cultural e o jornalismo, afirma também que os estabelecimentos de ensino de sua época estavam predestinados a cultivar uma cultura duvidosa, distanciando-se da realidade da cultura, a cultura aristocrática. De modo que percebemos a verdadeira intenção de Nietzsche, que não é dar soluções rápidas para o estado crítico que os institutos educacionais se encontravam em sua época, o que o mesmo denunciava este padrão de cultura que cercava os alemães, porque esta cultura nada mais é que “uma cultura falsa”.
Assim, não devemos esperar soluções, tudo deve ser destruído em nome de uma cultura