Antropologia Juridica

TRABALHO DE ANTROPOLOGIA JURÍDICA

Resenha Crítica do Livro “A verdade e as formas jurídicas”

O livro “A verdade e as formas jurídicas” vai abordar sobre cinco conferências elaboradas por Focault, cujo são antecipados os desenvolvimentos contidos em sua obra Vigiar e Punir. A principal finalidade destas conferências é demonstrar as formas usadas para se obter a verdade nas diferentes situações históricas. Foucault entende as formas jurídicas como lugar de origem de um determinado número de formas de verdade, ou seja, para o autor certas formas de verdade podem ser definidas a partir da prática penal.
Na primeira conferência, Focault utiliza-se de alguns textos de Nietzsche para a diferenciação entre verdade e conhecimento. Ele quer mostrar como se desenvolveram domínios de saber a partir de práticas sociais propondo três eixos de pesquisa: a história dos domínios do saber em relação com as práticas sociais, a análise metodológica dos discursos como jogos estratégicos de ação e de reação, de pergunta e de resposta, de dominação e de esquiva, como também de luta e a reelaboração da teoria do sujeito, onde deve ser feita a constituição histórica de um sujeito do conhecimento através de um discurso tomado como um conjunto de estratégias que fazem parte das práticas sociais. Segundo ele, origem difere de invenção e tudo que foi inventado pelo homem tem como objetivo alguma relação de poder, a dominação de uns pelos outros. E tudo aquilo que revelar mais nitidamente as relações de poder é o que tende a estar mais próximo da verdade. De acordo com Foucault, se desejarmos realmente “conhecer o conhecimento”, devemos nos aproximar não dos filósofos, mas dos políticos, ou seja, devemos compreender quais são as relações de luta e de poder. Assim sendo, o conhecimento é sempre uma certa relação estratégica em que o homem se encontra situado.
Na segunda conferência, Foucault analisa o mito de