Resumo Analise De Imagem N2

Resumo

Q. Greenberg – Vanguarda e Kitsch (1939) A arte agora é feita por aqueles que criticam o sistema, fora do circuito acadêmico – artistas boêmicos de vanguarda (pesquisadores que sugerem uma nova técnica, a cultura em movimento) – para Greenberg, a única cultura que existe é a moderna, pois está em movimento. Greenberg pergunta como uma mesmo cultura cria arte de vanguarda (fala de si mesma, da técnica) e a arte da academia (fala de literatura)? Greenberg faz essa pergunta em 1939, pensando na sobrevivência da arte pela Segunda Guerra. Existe, em uma cultura com arte vanguarda, uma arte de retaguarda:
Destinada as massas;
Processos industriais;
Baixa qualidade;
Falsificação da arte verdadeira;
Não é arte acadêmica;
Figurativa, narrativa, língua fácil;
Exemplo: propaganda militar (caricaturas, frases no imperativo, glorificação de certas figuras, generalização, estereotipo).
Onde há uma vanguarda há uma retaguarda: o kitsch. É um produto da ver. Industrial que, urbanizando as massas da Europa ocidental e da América, implantou a chamada alfabetização universal. É um fenômeno massivo propiciado pela revolução industrial quando camponeses que vem para a cidade demandam uma nova mercadoria, o kitsch (cultura de ersatz), destinada aos insensíveis, aos valores da cultura genuína.
O kitsch usa como matéria prima os simulacros aviltados e academicizados da cultura genuína. Sua existência é pré-condição do kitsch. Existe uma insensibilidade dos responsáveis pelo kitsch e de seus destinatários. Kitsch é mecânico, funciona por formulas, é experiência por procuração e sensações falsificações.

Elite – cultura original, moderna, de vanguarda
Massa – cultura kitsch, falsificada, ela não é, réplica

Há uma diferença entre a imitação do alexandrinismo e a imitação do processo de construir uma imitação: a vanguarda move-se enquanto o alexandrinismo fica inerte. A especialização da vanguarda fez com que o público em boa parte se afastasse. As massas sempre permaneceram