Resumo 2

G.8.1 Psicologia

Ocorrência de abuso sexual em universitários: o que se perde com a subnotificação?
Luiza de Medeiros Silva¹; Rachel de Faria Brino²
1. Bolsista de IC pelo CNPq da Universidade Federal de São Carlos, SP, Departamento de Psicologia
2. Professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos, SP; Laboratório de
Análise e Prevenção da Violência – LAPREV
Palavras-chave: violência; abuso sexual infantil; estudantes universitários

Introdução
A importância de se estudar o abuso sexual contra crianças e adolescentes envolve não somente sua prevalência em si, mas também as consequências a curto e longo prazo que tal prática acarreta às vítimas. São prejuízos que abrangem o âmbito físico, cognitivo e social.
O abuso sexual se apresenta como uma das formas mais danosas de violência, em termos de consequências, às vítimas. Se não houver tratamento adequado, tais consequências podem se perpetuar na vida do indivíduo.
Sabendo da importância de se ter conhecimento acerca do assunto, um grupo de pesquisadores ligados ao Grupo de
Trabalho da ANPEPP intitulado "Tecnologia Social e
Inovação: Intervenções Psicológicas e Práticas Forenses contra a Violência" vem conduzindo uma pesquisa, cujo objetivo é levantar a prevalência de abuso sexual na população universitária brasileira. Com o objetivo de auxiliar a pesquisa, o presente trabalho se trata de um levantamento acerca da prevalência do abuso sexual em universitários de uma cidade do interior de São Paulo, tendo como objetivo adicional a questão da posterior notificação sobre o abuso.

como dificuldades de se planejar intervenções; o desconhecimento a respeito da legislação protetiva; falta de acompanhamento psicológico, que por sua vez contribui para a perpetuação de sequelas e surgimento de psicopatologias; perda de destaque às redes de proteção, entre outros, sendo tais questões de extrema importância para a manutenção da qualidade de vida do indivíduo que sofreu abuso.

Conclusões
Os