Resumo 2
Na década de 80 houve uma Terceira onda de democratização na América Latina: Peru (1980), Argentina (1983), Uruguai e Brasil (1985). Pinochet (1990) e México (2000). As mudanças políticas não foram em uma direção uniforme a democracia, Peru teve um segundo período ditatorial (Fujimori 1992-2000) e Venezuela seguiu em uma direção parecida com Chávez em 1998.
Passaram por transições democráticas: Argentina, Brasil, Chile, Peru e Uruguai.
Período de continuidade política sem ditaduras: Costa Rica, Colômbia, Venezuela e México (um partido dominante).
O autor pontua que a Políticas sociais na América Latina se desdobraram em consequências econômicas muito diversas das do leste asiático. Na década de 80 a maior parte dos países passaram por crises de débito, com algumas diferenças de intensidade (Brasil recessão profunda com hiperinflação, Venezuela escapou da inflação mas teve problemas fiscais). O Chile é uma exceção e o Uruguai, Colômbia e Costa Rica passaram pelo período com maior estabilidade, apesar de dificuldades.
Esses problemas econômicos criaram grandes problemas políticos, e haviam pressões tanto pelo combate a desigualdade quanto pela defesa de “entitlements” (traduzido como direitos – e vou usar assim daqui pra frente – é meio que Direito privado).
Anos 90: Pressões sociais, colapso modelo de substituição de importação e reformas orientadas ao mercado.
Muitos políticos e tecnocratas recorreram a “agenda liberal”: assimilar Disciplina Fiscal e o atendimento das necessidades de grupos outrora excluídos. Reformaram-se por exemplo fundos de pensão e sistemas de saúde, que deram um grande alívio fiscal, e foram criados programas de combate à pobreza que são baratos para o Estado. Isso se tornou um padrão nos países da América Latina (o que ocorreu no Leste asiático e europeu foi diferente).
O que ocorreu:
Influência de tecnocratas liberais sobre as políticas sociais maiores