Ressonância Magnética
A utilização da ressonância magnética se dá pela interação dos núcleos com um campo magnético, objetivando determinar quantitativamente o número de diferentes átomos, bem como a sua concentração no interior do corpo humano. Para descobrir a localização e também determinar a concentração de átomos, coloca-se uma amostra sob a ação de um campo magnético constante para que os spins dos núcleos fiquem orientados.
A ideia fundamental está baseada nos núcleos de alguns átomos que se comportam de uma forma idêntica aos de pequenos ímãs. Os átomos são constituídos basicamente de um núcleo e uma nuvem eletrônica. Ao estudarmos o comportamento dos elétrons, percebemos que eles possuem spins. O outro componente do núcleo de um átomo, o próton, também possui spins. Ao colocarmos um ímã no interior de um campo magnético, perceberemos que este terá uma orientação. Da mesma forma acontece com os spins do núcleo que estão submetidos à ação de um campo magnético.
Após os spins estarem orientados, utiliza-se um segundo campo magnético, oscilante e de menor intensidade, fazendo com que os spins oscilem novamente. A frequência de oscilação do segundo campo magnético deve possuir um valor exato a fim de que os spins dos núcleos comecem a oscilar em ressonância.
Em consequência dessa oscilação em ressonância, os núcleos passam a emitir ondas eletromagnéticas com a mesma frequência e que podem ser detectadas por antenas externas. Sabemos que a frequência de ressonância está ligada diretamente ao tipo de átomo e também à intensidade do campo magnético constante que é aplicado externamente.
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