Respeito: questão de consciência!
A divergência entre os homens é característica comum desde os primórdios. Parece algo arraigado dentro de cada ser humano, que faz com que se acredite piamente que a sua própria verdade é a única verdade. E este mal não anda sozinho, ao contrário, anda muito bem acompanhado da intolerância a tudo que seja diverso.Por falar em verdade, é relevante questionar o que de fato é a verdade. Ela é o que é conveniente para cada um. O que pode ser a mais pura verdade para João pode ser a mais absurda mentira para José, o que pode ser correto, honesto e moral para Maria, poder ser incorreto, desonesto e amoral para Joaquina. Essa é a grande verdade! E é assim que surgem as diferenças, em meio às ideias, pensamentos, atitudes e crenças divergentes, entre outros fatores. O que não dá para entender é a dicotomia de uma sociedade tão evoluída tecnológica e cientificamente, que defende valores que vão desde o “respeito” até a caridade, o amor, a paz, a união e que, ao mesmo tempo é preconceituosa e intolerante. São tantas as formas de preconceito e intolerância que, às vezes até se escondem na covardia daqueles que se acham acima de todos e de qualquer coisa, mas, que muitas vezes são brutalmente externadas pelos sentimentos e atitudes de ódio e repúdio daqueles que, cegamente, condenam o diferente a uma condição até mesmo de crime, porque fere os princípios morais, sociais, hierárquicos, ou simplesmente, diverge daquilo em que se acredita ser o correto.
Então, podem-se perguntar quais de fato são os valores dessa sociedade que aí está, já que a intolerância e o desrespeito ao ser humano são atitudes condenáveis em qualquer esfera da sociedade. Outra questão é esclarecer quem de fato está sendo desrespeitado, por exemplo, quando um grupo “diferente” dos padrões sociais, vai à luta em busca daquilo que entende ser um direito seu e, de outro lado, outro grupo se levanta contra essa luta porque não aceita as escolhas, o modo de viver, as