Resumo Teoria do Conhecimento
Para entendermos os desafios do conhecimento, se faz necessário apreendermos, além de alguns conceitos, a história dessa teoria, como: o que é conhecimento? Quem a fundou? Como podemos defini-la?
Comecemos, então, a defini-la. Segundo Hessen (1925) a Teoria do
Conhecimento pode ser entendida como Teoria Material da Ciência ou como Teoria dos
Princípios Matérias do Conhecimento Humano, que divide-se em: Teoria Especial e
Geral. A primeira toma como objeto de uma investigação crítica os axiomas e conceitos fundamentais em que se exprime a referência de nosso pensamento aos objetos. Já a
Teoria Geral, investiga a relação do pensamento com o objeto em geral.
E o que é esse conhecimento? Pela Teoria Geral, conhecimento é o fenômeno peculiar de consciência. Apesar disso, a Teoria do Conhecimento nem sempre esteve presente em todos os períodos da história da humanidade. Por exemplo, não se pode falar dessa teoria na Antiguidade nem na Idade Média, mesmo encontrando reflexões epistemológicas na filosofia antiga. Somente na Idade Moderna, a Teoria do
Conhecimento aparece como disciplina filosófica independente, sendo o filósofo Jonh
Locke o seu fundador. Já na filosofia continental, Immanuel Kant, aparece como verdadeiro fundador da Teoria do Conhecimento. Em virtude do método usado por
Kant, que não investiga a gênese psicológica do conhecimento, mas sua validade lógica, por ele próprio intitulado como transcendental, a sua filosofia passa a ser chamada também de transcendentalismo ou criticismo. Em Fichte, o sucessor imediato de Kant, a
Teoria do Conhecimento aparece pela primeira vez intitulada "Teoria da Ciência". Em contraposição a esses tratamentos metafísicos da Teoria do Conhecimento, o neokantismo, surgido na década de 1860, esforça-se por separar nitidamente o questionamento metafísico do epistemológico. O neokantismo desenvolveu a teoria kantiana do conhecimento numa direção muito bem determinada, surgindo