resumo capítulo 8 do livro teoria do conhecimento
ALUNO: EDUARDO DANIEL DA COSTA
FAMILIARIDADE E DESCRIÇÃO
Uma distinção terminológica relevante para a teoria do conhecimento, é a diferença de significado entre os verbos ‘saber’ e ‘conhecer’. Russell procurou marcar a diferença entre as duas formas de conhecimento: conhecimento de coisas, ou seja, o conhecimento por familiaridade, que é o conhecimento direto das coisas, portanto, é mais simples e independente do testemunho de terceiros; e o conhecimento de verdades, ou seja, o conhecimento por descrição, este é um tipo indireto de conhecimento, que está fundamentado no testemunho de terceiros. A conclusão de Russell, é que todo nosso conhecimento repousa, em ultima instância, no conhecimento por familiaridade. Por fim, Russell também sustenta que é possível termos conhecimento por familiaridade de universais. Ele diz que os universais são objetos de nossos pensamentos. Para ele, os universais são conceitos.
CONSTRUÇÕES LÓGICAS
A solução de Russell para os casos dos objetos físicos e das outras mentes, está fundamentada em sua noção de construção lógica, relacionada com a base da lógica moderna defendida por ele, inclusive sua teoria dos tipos, cuja ideia, é que há uma hierarquia de tipos lógicos, começando com indivíduos, depois classes de indivíduos, então classes de classes de indivíduos, e assim por diante, o que impede todo tipo de auto-referência. As construções lógicas são epistemologicamente superiores às entidades inferidas, uma vez que elas permitem lidar muito mais facilmente com o conhecimento humano. Mas, para Russell, trocar as entidades inferidas por construções lógicas acarreta, por sua vez, determinados outros problemas epistemológicos.De como podemos distinguir ficção de realidade? Russell acha que, não pode haver ilusões dos sentidos, isto é, que não podemos estar conscientes de algo e isso não ser o caso para nós enquanto nossa percepção. A solução dada por consiste em