RESUMO DA TEORIA DO CONHECIMENTO
TEORIA DO CONHECIMENTO II
A Teoria do Conhecimento baseia-se em dois pressupostos: 1º- O conhecimento é uma “categoria” do espírito, uma “forma” da atividade humana ou do “sujeito”, que pode ser indagada de modo universal e abstrato, ou seja, prescindindo-se dos procedimentos cognitivos particulares de que o homem dispõe fora e dentro da ciência; 2º- O objeto imediato do conhecimento é, como julgara Descartes, apenas a idéia ou representação, e a idéia é uma entidade mental, existe apenas dentro da consciência ou do sujeito que a pensa. Trata-se, portanto de ver: 1º - se a essa idéia corresponde uma coisa qualquer ou entidade “externa” existente “fora” da consciência; 2º - se, em caso de resposta negativa a tal indagação, há alguma diferença, e qual, entre idéias irreais ou fantásticas e idéias reais.
A chamada Escola de Marbungo identificava a Teoria do Conhecimento com a lógica e reduzia a três as disciplinas filosóficas fundamentais: lógica, ética e estética.
A Teoria do Conhecimento perdeu primado e também significado desde que se começou a duvidar da validade de um de seus pressupostos, qual seja, de que o dado primitivo do conhecimento é “interno” à consciência ou no seu sujeito e que, portanto, a consciência ou o sujeito devem sair de si mesmos (o que é por principio impossível) para aprender o objeto. Kant, na refutação ao idealismo, acrescida à segunda edição de Critica da Razão Pura já mostrara de fundamento desse pressuposto.
Os analistas contemporâneos rejeitam também o primeiro pressuposto da teoria do conhecimento, ou seja, que o conhecimento é uma forma ou categoria universal que pode ser indagada como tal: eles tomam como objeto de indagação os procedimentos efetivos ou a linguagem da ciência, não o conhecimento em geral. Portanto, a Teoria do Conhecimento acabou perdendo o