contabilidade
1 – INTRODUÇÃO
Em geral, as considerações na formulação de alternativas de aplicação de recursos a longo prazo por uma empresa são válidas, primordialmente, para o investimento de recursos envolvendo ativos fixos, isto é, aplicações com longos períodos de maturação. Por isso mesmo é que o fator tempo adquire importância destacada nas análises de sua viabilidade.
O planejamento estratégico da empresa vai ser um dos principais instrumentos para a determinação das suas metas e objetivos. Estes objetivos e metas fazem com que a empresa tenha de realizar diversos investimentos a longo prazo, e esses investimentos demandam grande volume de recursos, que influenciarão nos resultados da empresa por vários anos.
Ao se tentar realizar esses investimentos deverá ser gerado um processo de decisão de investimento, de natureza técnica, financeira e estratégica, visando atingir os melhores resultados. A esse processo de decisão será dado o nome de Orçamento de Capital.
Uma vez que os investimentos a longo prazo representam desembolsos consideráveis de fundos que obrigam a empresa a seguir um determinado curso de ação, são necessários certos procedimentos para analisá-los e selecioná-los adequadamente.
Deve-se dar atenção à mensuração de fluxos de caixas relevantes à aplicação de técnicas apropriadas de decisão. Com o passar do tempo os ativos permanentes podem ficar obsoletos ou precisar de reparos e/ou investir em novos processos ou equipamentos. Nestes casos, decisões financeiras tornam-se necessárias.
As empresas costumam fazer uma série de investimentos a longo prazo, mas o investimento mais comum em uma empresa industrial é em ativos imobilizados, os quais incluem imóveis (terrenos, prédios), instalações e equipamentos. Esses ativos muitas vezes são denominados de ativos rentáveis, porque geralmente fornecem a base para a geração de lucros e a agregação de valor à empresa.
2 – DISPÊNDIO DE CAPITAL
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