Celular e direção – Não seja parte das estatísticas!
Volante e celular é uma união perigosa e fácil de observar em qualquer lugar do Brasil. Difícil é fazer o motorista confessar a infração e assumir o risco.
DESCULPA DOS MOTORISTAS:
- Estou desligando o celular porque está acabando a bateria.
- Estou vendo se tem recado;
- Eu vejo sempre, identifico a chamada, aí se for caso importante eu atendo.
Quem é pego falando ao celular tenta se explicar: "É que a sinaleira está fechada, aproveitei pra usar só um pouquinho só. "
Os riscos de falar ao celular no trânsito foram objeto de um estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, da USP e do Hospital das Clínicas.
Hoje em dia é o fator primordial de distração. Principalmente se tiver utilizando as mãos para discar e falar. Ele se envolve de tal forma com o celular que acaba esquecendo que está dirigindo, é o que algumas pessoas pensam.
RESULTADO: EFEITOS DO VÍCIO?
■ Mais nocivo ainda é que o risco de acidente aumenta três vezes quando motorista está falando ao celular.
■ Além de aumentar o tempo do percurso, a falta de atenção por causa do celular retarda a reação do motorista.
■ O número de infrações dobra e a chance de se envolver em acidente triplica. “A conversa em si, o fato de o indivíduo estar prestando atenção em alguma coisa que não está relacionada à direção é que faz com que esse tempo de reação aumente”.
■ Interessante que os médicos comparam o uso do celular ao efeito do álcool. “É como se a pessoa tivesse bebido dois copos de cerveja ou uma dose de destilado. É como se estivesse dirigindo ligeiramente embriagado”, é o que alguns dizem. Ele começa a andar de lado, como se estivesse bêbado.
Pensando nesse e em outros problemas, a ONU proclamou em 2011 a Década de Ação pela Segurança no Trânsito e lançou um