Resistencias indigenas e afroamericanas
Resistências Indígenas e Afro- Americanas
Manifestações Culturais
Resistências indígenas e afro-americanas
A confederação dos Cariris, ou também chamada de Guerra dos bárbaros, foi uma manifestação cultural dos indígenas brasileiros contra a dominação portuguesa, ocorrido entre 1683 e 1713.
Embora inicialmente os indígenas tenham recebido amistosamente os europeus, eles jamais aceitaram sem resistências a dominação do homem branco em suas terras. A busca de metais preciosos e expansões de fazendas dos europeus eram sinônimas de massacre dos indígenas, escravização dos sobreviventes, violências sexuais e apoderação das terras, além do processo de catequização em ação dos missionários que tentava “amansa-los” destruindo suas culturas e tornando-os submissos à dominação.
Nos Estados Unidos, a escravidão dos indígenas foi desde cedo proibida pela igreja. O papa Paulo III reconhecia o estado natural de liberdade dos índios e as suas condições humanas, proibindo a escravidão. No entanto, não pode ser comparada especificadamente com a escravidão indígena brasileira, que até o inicio do século XVIII tribos escravizadas chegaram a trabalhar nas minas de ouro. Onde no final do século houve a abolição, feita oficialmente por Marques do Pombal. Assim como os indígenas, os negros foram vitimas do processo de escravidão. No Brasil, a escravidão foi marcada pelo uso de escravos vindos do continente africano, que eram trazidos e vendidos para trabalharem para seus senhores feudais principalmente na agricultura e para serviços domésticos e/ou urbanos.
Porém, esses negros não aceitaram simplesmente serem trazidos e escravizados, sem resistência. Ocorreu a “Quilombagem”, que era uma manifestação organizada pelos negros para a fuga, onde se instalavam no chamado “Quilombo”. A “ revolta da chibata”, foi praticamente o último ato de rebelião, ou resistência, dos escravos.
O Haiti, era um grande exportador de açúcar controlado por uma pequena elite de brancos,