Resiliência

domingo, 7 de março de 2010
Resiliência reduz riscos de doenças no trabalhador
O profissional resiliente é aquele que recupera-se e molda-se a cada "deformação" situacional

Resiliência. A palavra soa estranho à maioria das pessoas, mas vem despertando a atenção dos departamentos médicos das empresas cada vez com mais freqüência, já que a falta de resiliência em um ou mais funcionários pode afetar desde o bom relacionamento no local de trabalho até a produtividade. É que o indivíduo que não é resiliente não desenvolve a capacidade de superar os conflitos que geram estresse e cansaço e, em conseqüência, sofre com as mais diferentes doenças psicossomáticas, podendo contagiar o ambiente com mau humor, depressão e até síndrome de pânico. Isso, sem falar nas constantes falta ao trabalho e na queda da produtividade.

Devido ao ritmo de vida mais intenso, com estafantes jornadas de trabalho e acirrada concorrência no mercado de trabalho, explica o médico paulista Alberto D''Áuria, superintendente de saúde ocupacional do Hospital São Luiz, a resiliência de cada profissional tem sido um dos fatores observados nos momentos de contratação ou nas avaliações de desempenho. Afinal, observa, "a resiliência é a capacidade humana de superar tudo, tirando proveito dos sofrimentos, das dificuldades", comparando o equilíbrio humano à estrutura de um prédio, que pode rachar se a pressão for superior à resistência. E para qualquer organização, é importante ter em seus quadros profissionais preparados para vencer as dificuldades.

Mas os que se identificarem como pessoas não resilientes não precisam se desesperar. É possível treinar a capacidade de desenvolver a resiliência, aconselha o especialista Alberto D'Áuria, ao falar sobre o tema para a coluna Sua Carreira, do site Empregos (www.empregos.com.br). Uma das dicas que ele dá é aprender a adotar métodos práticos de relaxamento e meditação.

Entre os problemas de saúde que os não resilientes tendem a desenvolver estão,