RESILIÊNCIA E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
A palavra de ordem nas empresas hoje é resultado e na maioria dos casos resultado é fazer "mais com menos". O profissional tem que ser polivalente, cobrar o escanteio, correr e fazer o gol de bicicleta. São várias as reuniões em que Diretores Corporativos têm que apresentar o andamento de algumas metas que foram estabelecidas e ao final da reunião ter ainda duas ou mais metas estabelecidas para serem cumpridas. Agora alie tudo isso à crise global que o planeta está vivendo; é muita pressão e adversidade junta e o profissional tem que se manter inteiro, continuando a dar resultados positivos.
Em recente pesquisa da International Stress Management Association (ISMA), entidade presente em vários países, demonstra que 82% dos profissionais brasileiros apresentam ansiedade em vários graus, como:
Dores musculares, sentidas em 96% dos entrevistados;
Angústia, por 78%;
Momentos de agressividade, em 52%;
Problemas gastrointestinais, em 32%.
Esses números evidenciam que os profissionais brasileiros necessitam desenvolver a habilidade da resiliência; isto é, sofrer pressões e adversidades, pois elas são inevitáveis, e mesmo assim continuar apresentando resultados positivos e ao mesmo tempo mantendo seu estado físico e psicológico normal.
As pessoas são, inerentemente, criaturas sociais emotivas, que extraem suas motivações e satisfações de outras pessoas e do seu grau de sucesso ao interagir com o ambiente. O atual ritmo de trabalho aumentou as pressões sobre os resultados, levando o mercado a colocar mais ênfase na necessidade de assegurar e desenvolver a resiliência em indivíduos.
A “Inteligência Emocional” ou “Competência Emocional”, consiste na “capacidade para perceber, reconhecer e gerar emoções de modo a apoiar o pensamento, levando o indivíduo à compreensão dessas emoções e do pensamento baseado nelas, e para regular as emoções de modo reflexivo para promover o desenvolvimento emocional