Resenha
Lenícia Cruz Soares. Enfermeira do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFPel.
Sinara Teresinha Klering. Enfermeira do Hospital Escola da UFPel. Especialista em Projetos Assistenciais.
Eda Schwartz. Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente da Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia da UFPel
O artigo buscou apreender as vivências de pacientes oncológicos submetidos a tratamento quimioterápico e suas famílias, e entender como é importante o cuidado transcultural, sustentado pela teoria de Leininger, que envolve a participação do enfermeiro, pacientes e familiares. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório de natureza qualitativa, tendo como sujeitos três indivíduos que usaram pela primeira vezo referido serviço e os respectivos familiares, totalizando seis sujeitos. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada (questionando sobre oque os sujeitos sabem a respeito de sua doença e tratamento, sobre o uso de tratamentos alternativos e sobre o apoio recebido dos familiares), com enfoque cultural, e de observação, registrada por meio de anotações de campo.
A teoria do cuidado transcultural proposta por Madeleine Leininger, tem como objetivo identificar os meios para proporcionar um cuidado de enfermagem culturalmente congruente. O câncer por ser uma doença que provoca grande impacto emocional e social nos portadores e também nos seus familiares, se torna um desafio para os profissionais. Sendo necessário um olhar sensível da enfermagem para entender como o processo da assistência deverá ocorrer.
Segundo Soares (2009), ao se aplicar a Teoria do Cuidado Transcultural, é relevante que o enfermeiro descubra o significado das práticas de cuidado específicas de cada cultura e como os