resenha - O velho e o mar
Uma das funções dessa obra na sociedade pode ser identificada a partir do momento em que vemos a grande lição desta estória que é, justamente, ensinar aos seus leitores que os limites impostos pelo mundo/pessoas pode ser derrubado conforme sua fé, perseverança, força e confiança em si mesmo.
Na obra, o narrador (observador e onisciente) conta a história de Santiago, um pescador cubano que, depois de 81 dias sem apanhar um só peixe, acaba fisgando um de tamanho extraordinário, que lhe tem resistência e contra força Santiago tem de opor com a de seus braços, do seu corpo, e, mais do que tudo, de sua fé.
Santiago é um velho pescador que, devido a sua grande experiência, conhece o mar e suas artimanhas, buscando sempre sobressair os demais pescadores quando se trata de conhecimentos. Porém, é também um homem que está disposto a ensinar seus truques a quem está disposto a aprendê-los.
Assim como seu jovem aprendiz, que já não o acompanha mais em suas aventuras, Santiago é apaixonado pelo mar e fã de beisebol, e sempre que pode, segue os resultados pelo jornal. Chamado por muitos como um azarento de pior espécie, o velho é um homem de grande fé, e acreditando em si mesmo, parte sozinho para o mar alto (onde a maior parte da estória é narrada), com a certeza de que, desta vez, após 84 dias, terá um dia de sorte.
Vários aspectos fazem com que o livro O Velho e o Mar seja um bom livro para ler: apresenta descrições de fatos e espaços incríveis; é uma obra significamente pequena, o que não a torna cansativa; o tema não é tão comum, despertando um interesse nos leitores; e, no