condutores
Os materiais condutores são classificados em três grupos: condutores metálicos, eletrolíticos e gasosos. Os condutores metálicos são os mais numerosos. As ligações metálicas se caracterizam pela presença de elétrons livres, elétrons fracamente ligados ao núcleo atômico. Os metais têm enorme tendência a doar elétrons, que possuem grande mobilidade, permitindo o espalhamento de cargas por todo o metal. Por isso são considerados bons condutores. Nas soluções eletrolíticas, os íons positivos e negativos são os portadores de carga. Nascem da dissociação iônica de compostos ácidos, básicos ou salinos em solventes. O caso dos condutores gasosos é o mais especial. Os gases, geralmente isolantes, podem ser ionizados na presença de um forte campo elétrico e formar suas partículas portadoras de cargas, os íons positivos e elétrons. Os relâmpagos são basicamente formados por esse processo.
Fios e Cabos
Condutores da evolução humana criados inicialmente para a transmissão de dados telegráficos, os fios e cabos evoluíram graças às descobertas de materiais mais eficientes para sua isolação, tornando os condutores cada vez mais seguros. A eletricidade é responsável por uma revolução no cotidiano de toda a humanidade, mas muitos dos avanços e facilidades trazidos pela energia elétrica só foram conquistados graças à invenção dos fios e cabos. Surgidos no início do século XVIII, os primeiros condutores eram muito diferentes daqueles que conhecemos hoje e suas primeiras aplicações eram na transmissão de mensagens de telégrafos. .A primeira experiência bem sucedida foi realizada pelo inglês William Watson, em 1747, quando um condutor feito de juta e com pouco mais de três quilômetros de extensão foi utilizado para transmitir informações entre as margens do rio Tamisa, em Londres. Em 1795, o espanhol Dom Francisco Salva aplicou, pela primeira vez na história dos condutores, papel para isolar condutores metálicos usados também na transmissão telegráfica.