Resenha - o monge e o executivo
O autor propõe uma reflexão sobre a responsabilidade assumida quando é feita a opção por ser líder, citando que nos comprometemos voluntariamente a ser pai, mãe, esposo ou esposa, chefe, treinados, professor e acrescentando que ninguém é forçado a desempenhar nenhum destes papéis e estamos livres para deixa-los quando quisermos. O papel do líder é extremamente exigente.
Sempre que uma ou mais pessoas se reúnem com um propósito, há uma oportunidade de exercer a liderança.
Exercer influência sobre os outros, que é a verdadeira liderança, está disponível a todos, mas requer uma enorme doação pessoal.
Propõe que gerência não é algo que você faça para os outros. Você gerencia sua vida pessoal. Mas não gerencia seres humanos. Gerenciamos coisas e lideramos pessoas.
Sugere que que liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum. E conceitua habilidade como capacidade adquirida. Liderança é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida por alguém que tenha desejo e pratique as ações adequadas.
O autor traz os conceitos definidos por Max Weber, um dos fundadores da Sociologia, em seu livro: A teoria da organização econômica e social para a compreensão da diferença entre poder e autoridade: * Poder: é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa não preferisse não o fazer. * Autoridade: a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal.
Ressalta que poder é definido como uma faculdade ( talento, dom, poder de fazer algo, capacidade) e autoridade como uma habilidade, ou seja, não é necessário ter cérebro ou coragem para exercer poder. Estabelecer autoridade sobre as pessoas requer um conjunto especial de habilidades.
O poder pode ser vendido,