Resenha O Gaucho de José de Alencar
PARANÁ
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Arão Xavier de Freitas Junior
Bruna Maria de Lima Coutinho
Pedro Augusto Lemos
ANÁLISE: “O GAÚCHO” de José de
Alencar
Jacarezinho, 2014.
Este trabalho refere-se à obra “O Gaúcho”, de José de Alencar. O romance encaixa-se no estilo regionalista, pois como é possível notar desde as primeiras linhas, dá-se enorme ênfase ao pampa gaúcho, fazendo também, sobretudo, a exaltação da paisagem.
Exemplos disso seguem nos trechos abaixo descritos. Grifos nossos.
“A savana se desfralda a perder de vista, ondulando pelas sangas e coxilhas que figuram as flutuações das vagas nesse verde oceano. Mais profunda parece aqui a solidão, e mais pavorosa, do que na imensidade dos mares.”
(ALENCAR, 1998 p. 2).
“(...) O pampa ao contrário é o pasmo, o torpor da natureza.” (ALENCAR, 1998
p. 2).
“Lavor de jaspe, embutido na lâmina azul do céu, é a nuvem. O chão semelha a vasta lápida musgosa de extenso pavimento. Por toda a parte a imutabilidade, nem um bafo para que essa natureza palpite; nem um rumor que simule o balbuciar do deserto.” (ALENCAR, 1998 p. 2).
Já o autor, é notoriamente conhecido por fazer parte do Romantismo. A saber, a definição de tal gênero, conforme Sodré pontua, designa toda uma visão de mundo centrada no indivíduo, com os autores voltando-se cada vez mais para si ao tratarem de dramas humanos como amores trágicos e ideais utópicos.
Destaca-se também no gênero o desejo de escapismo, quando a personagem procura se evadir no espaço ou só encontra conforto na própria morte.
Ainda sobre José de Alencar, podemos salientar que ele, nascido em 1928 e vindo a falecer em 1877, além de romancista, desenvolveu os mais diversos tipos de atividade durante seus 48 anos de vida, tais como jornalista, político, advogado, orador, crítico e dramaturgo.
No rol de suas obras, destacam-se algumas das mais importantes como: