RESENHA: O Direito à Literatura Antonio Candido
O autor comenta que nos dias atuais atingimos um grau elevado de racionalidade, evoluimos muito comparado a eras passadas, temos a oportunidade de resolver problemas sociais, já que a tecnologia está tão avançada, porém, temos a possibilidade de distruir vidas.Quanto mais evoluimos e crescemos, mais aumenta a desigualdade social. O que podemos constatar é que o mal do ser humano é o egoismo, sempre achamos que os nossos direitos são mais importante do que o do próximo.
Candido afirma que as pessoas são frequentemente vitimas de uma curiosa obnubilação. Sabemos que todos têm o direito à necessidades básicas como por exemplo a alimentação, saúde, educação e lazer, porém, não achamos necessário e não consideramos como direito de todos acesso a cultura como por exemplo frequentar o teatro, cimena, etc. O autor explica que não fazemos por mal, apenas não pensamos que os nossos direiros são literalmente iguais ao dos nossos semelhantes. Assim chegamos ao ponto de discutir sobre “ os bens compreensiveis” e “os bens imcompreensiveis”, claro que certos bens são imcompreeniveis como já haviamos comentado, já outros são compreensiveis como o uso de cosmeticos, enfeites, entre outros. Em cada cultura e época é estabelecido o grau de imcompreensibilidade, até mesmo a educação pode ser utilizada para convencer as pessoas à acreditarem no que seria compreensivel e imcompreensivel.
O foco é refletirmos sobre o porquê que acreditamos e concordamos que todo cidadão tem direito a alimentação, saúde e lazer, mas não pensamos no direito a arte e a literatura. Podemos dizer que a palavra direito é relativa, somos individualistas, não nos importamos verdaderamente com o proximo.
Considerando o que diz o autor literatura de maneira ampla pode ser considerada todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático, sendo encontrada desde folclore e