Resenha: a propaganda de rádio no século xxi
A obra traz um conjunto de informações sobre o rádio, de como pensar rádio, a sua importância, pontos fortes e pontos fracos, desafios e etc. Por ter sido ignorado por muito tempo, Bill Tragos, da TBWA, certa vez chamou o rádio de “uma nova mídia para certas empresas.” David Ogilvy define rádio define rádio como a “mídia cinderela”. Já Keilor disse: “Não há romance na televisão; ela é apenas um supermercado da mente. O rádio é infinitamente mais sexy.”
O autor traz uma reflexão, nos fazendo repensar sobre o que é rádio e o que tem feito o rádio sofrer com relação aos anúncios, a má preparação das propagandas. Ele aponta o grande desafio para criação no rádio, que é fazer com que o ouvinte realmente ouça, ou seja, esteja atento ao que está sendo falado. Segundo Warren Berger, autor americano, comentarista de publicidade e editor da revista One, do The One Club. O rádio é um deserto de criatividade, é uma forma de publicidade menos respeitada nos Estados Unidos. Ele depende quase inteiramente do humor, mas como a sutileza é algo difícil de usar no rádio, em geral, é um humor muito óbvio, espalhafatoso, juvenil, do tipo palhaçada.
Uma citação interessante na obra é sobre o fator mesmice. Devido aos briefings serem entregues a pessoas com pouco repertório, e os publicitário mais experientes não dão ao rádio a atenção que ele merece. Muito anúncios no rádio, são redigidos por publicitários inexperientes, que não sabem muito bem como criar um comercial baseado em emoções para o consumidor de hoje; ou então são escritos e produzidos por estações de rádios locais, que sofrem do mesmo mal de falta de conhecimento.
O rádio tem muitos pontos fortes e fracos. Passar um mensagem clara e objetiva, as vezes, sem apelações ou de maneira muito chamativa é mais eficaz. Vaughan considera que a maioria das pessoas, mesmo que de maneira subconsciente, vive constantemente