Resenha a historia da criança e da familia
A História Social da Criança e da Família.
Monica Aimi[1]
Em seu livro A História Social da Criança e da Família, Philippe Ariès traz os seguintes temas: O sentimento da infância; as idades da vida; a descoberta da infância; os trajes das crianças; os jogos e as brincadeiras; do despudor a inocência; os dois sentimentos da infância; a vida escolástica; jovens e velhos escolares na idade média; as idades dos alunos; os progressos da disciplina; as pequenas escolas; a rudeza da infância; a família; as imagens da família; da família medieval a família moderna; a família e sociabilidade. Na sociedade medieval, para Philippe Ariès o conceito de infância não existia, mas isso não significava que as crianças eram negligenciadas, abandonadas ou desprezadas o conceito de infância não deve ser confundido com a atenção aos filhos, corresponde a uma tomada de consciência da criança em particular, consciência essa que não existia. Philippe Ariès aborda a importância das brincadeiras, as pequenas escolas, o ensino diferenciado, sendo que as escolas exerciam a função pratica de educar a criança e oportunizar conhecimentos técnicos, pois em seu nascimento a escola não preocupava com o amadurecimento da criança gradativamente este espaço foi aumentando criando então as escolas elites que eram separadas das escolas do povo. No século XVII, entretanto a criança que fosse nobre ou burguesa não era mais vestida como os adultos ela tinha um traje reservado a sua a idade que a distinguia dos adultos, esse fato essencial aparece logo ao primeiro olhar lançado as numerosas representações do inicio do século XVII. No século XVI, portanto surgiu uma nova idéia que simbolizou a duração da vida através da hierarquia familiar, foram às idades da vida que ocuparam um lugar importante nos tratados pseudocientíficos da idade media passaram a ser representadas dentro de uma família, daí as representações de momentos e datas familiares, como o