Resumo do primeiro capitulo do livro historia social da criança e da familia
Resenhas do livro " História Social da criança e da Família"
A turma A de História da Educação: Europa e Américas fez neste mês de abril um estudo sobre o livro "História Social da Criança e da Família", do estudo resultaram apresentações em aula sobre os capítulos trabalhados e resenhas dos mesmos. Foram problematizados conceitos e naturalizações que fazemos de instituições tais como: infância, família, escola, e o papel das mesmas em outros contextos.
As resenhas qeu os grupos fizeram serão postadas no nosso blog.
Capítulo I
O Sentimento da Infância
O capítulo que estudamos inicia comentando sobre a precisão que temos com relação a nossa idade e acontecimentos, fato que espantaria um homem do século XVI ou XVII, época na qual a identidade civil não tinha o peso e a importância existentes hoje. Porém, o nome já não era suficiente para a caracterização individual, então foi necessário anexar um sobrenome para servir como referência de lugar ou tradição de família.
A importância da noção de idade começou a ser firmada quando reformadores religiosos impuseram essa condição a partir do séc. XVI, apesar de os dados mais exatos pertencerem ao século XVIII. Nessa mesma época encontram-se os retratos de família que continham registros da idade das pessoas, assim como registros das Histórias da família em diários, que relatavam casamentos, nascimentos, mortes e demais eventos significativos. Outro costume comum foi o de gravar nas mobílias, talheres, copos e demais objetos as iniciais de seus donos. As idades da vida eram comparadas com temas populares como signos do zodíaco e as quatro estações e correspondiam a etapas biológicas bem delimitadas e serviam de referência para indicar atividades, tipos físicos, funções e modos de vestir dos indivíduos. Primeiro vinha a idade dos brinquedos, depois a da escola, do amor ou dos esportes, da guerra e da cavalaria e, finalmente, as sedentárias dos homens da lei, da ciência ou do